O acesso as APIs de serviços do Google são, em sua maioria, gratuitas. Afinal de contas, a empresa sabe que para fazer serviços crescerem precisa permitir que desenvolvedores trabalhem com eles e criem suas próprias adaptações e ferramentas. Mas em certos casos, o serviço cresce demais, os desenvolvedores criam demais e o Google precisa passar a cobrar pelo acesso à API. Como é o caso do Google Maps.

Essa mudança já estava anunciada há alguns meses mas só agora vai passar a funcionar. Os limites são bem claros. Para os primeiros 25 mil acessos diários de um site à API de mapas estáticos do Google Maps, não há cobrança. O mesmo é aplicado para aqueles sites que acessarem a API de mapas estilizados, mas nesse caso o limite é menor, de 2,5 mil acessos diários.

Mas ao ultrapassar algum desses dois limites, o desenvolvedor do site terá que pagar para manter seu serviço funcionando. Para quem usa a versão 3 da API de JavaScript ou a API de mapas estática, o preço é de 4 dólares a cada mil acessos. Para os desenvolvedores que usam a API de mapas estilizados, o preço é de 4 dólares por mais mil acessos, caso o site tenha menos de 25 mil visitas diárias, ou 8 dólares, caso o site tenha mais do que isso.

Para aqueles grandes sites que ultrapassam um certo número de visitas à API (algo em torno de 100 mil diárias), o Google recomenda a compra do acesso à API Premier, que custa 10 mil dólares ao ano e dá acesso à outras mordomias como suporte, maiores mapas e controle de anúncios. Veja mais detalhes dos preços nesse FAQ (dica: abra em uma janela anônima do navegador, a versão em português da página ainda não contém a tabela).

Alguns desenvolvedores não vão gostar muito da necessidade de ter que pagar por algo que antes era gratuito. Mas é o preço que se paga (literalmente) pelo sucesso de um site. Como o Tarifa de Táxi, mostrado na imagem aí acima.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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